equilíbrio de desempenho e qualidade Confira as configurações otimizadas para rodar The Last of Us Part 2 no PC Veja quais ajustes aplicar em The Last of Us Part 2 para melhorar desempenho no PC,
- Ramon de oliveira honorio
- 6 de abr.
- 3 min de leitura
com base nos testes da Digital Foundry

The Last of Us Part 2 Remastered chegou oficialmente ao PC nesta quinta-feira (3), com port desenvolvido pela Nixxes Software. Após os problemas enfrentados pela versão para computadores de The Last of Us Part 1, o segundo capítulo da franquia estreia em um estado mais sólido.
No entanto, a análise da Digital Foundry destaca que o título continua apresentando algumas limitações técnicas herdadas do port anterior.
Segundo Alex Battaglia, responsável pela análise, o jogo traz melhorias importantes, como DLSS Frame Generation e escalonamento dinâmico de resolução. Ainda assim, as opções gráficas e o impacto de cada uma sobre o desempenho exigem atenção especial por parte dos jogadores de PC.
Exigência elevada para desempenho semelhante ao PS5
O novo port requer um nível incomum de poder de GPU para alcançar desempenho equivalente ao do PlayStation 5, especialmente se o objetivo for rodar o jogo a 60 quadros por segundo em 1080p.
As configurações médias recomendadas, mesmo em placas como a RTX 3060, entregam qualidade visual inferior até mesmo à versão de PS4, com artefatos em efeitos como reflexos (SSR) e iluminação secundária.

Mesmo em ajustes similares aos do PS4 Pro, a RTX 3060 não consegue manter 60 fps constantes em todas as cenas. Isso destaca um desequilíbrio entre o potencial teórico das GPUs modernas e o que o jogo consegue entregar na prática.
CPU também é fator limitante
A otimização do jogo para processadores ainda não atinge o ideal. Apesar de melhorias no sistema de streaming de dados e uso do DirectStorage com descompressão via CPU, o jogo ainda é bastante sensível à carga de processamento.
Em modelos como o Ryzen 5 3600, há picos de uso da CPU e travamentos momentâneos em áreas com carregamento intenso de assets.
O método de compilação assíncrona de shaders contribui para essa carga, com momentos em que múltiplos núcleos são utilizados de forma abrupta. Isso resulta em instabilidades na entrega de quadros, mesmo quando a taxa de FPS é tecnicamente alta.
Mantenha uma taxa de quadros fixa
Para amenizar o comportamento irregular da performance, a recomendação da Digital Foundry é utilizar limites de quadros por segundo. Em CPUs mais modestas, ativar V-Sync a 60 Hz pode estabilizar a experiência.

Uma alternativa mencionada pela Digital Foundry é utilizar ferramentas externas como o Special K, que permite cap de FPS com melhor fluidez mesmo com o VRR.
Configurações otimizadas sugeridas para o PC
Abaixo, seguem dois perfis recomendados de configuração — um voltado para GPUs intermediárias, como a RTX 3060, e outro para placas mais potentes, como a RTX 4070.
Configuração equivalente ao PS4 Pro (~RTX 3060):
Nível de Detalhe: Médio
Qualidade da Textura: Alta
Qualidade dos Efeitos Visuais: Alta
Filtragem de Textura: 16x
Qualidade das Sombras: Personalizada
Resolução das Sombras dos Holofotes: Muito Alta
Resolução das Sombras dos Pontos de Luz: Alta
Sombras Ambientes: Alta
Resolução das Sombras Direcionais: Alta
Distância das Sombras Direcionais: ~Alta
Sombras no Espaço da Tela: Desligado
SSS Dinâmico: Desligado
Qualidade das Sombras de Contato: Desligado
Iluminação Baseada em Imagem: Ligado
Iluminação Refletida: Ligado
Oclusão Ambiente (AO): Qualidade
Reflexos em Tempo Real: Alta
Reflexos das Sombras das Nuvens: Ligado
Dispersão Subsuperficial: Ligado
Qualidade da Refração: Muito Alta?
Profundidade de Campo: Alta
Qualidade do Desfoque de Movimento: Média
Densidade das Partículas: Alta/Muito Alta
Efeitos Volumétricos: Baixa
Brilho da Lente: Metade da Resolução
Configuração equivalente ao PS5 Performance (~RTX 4070):
Nível de Detalhe: Muito Alto
Qualidade da Textura: Muito Alta
Qualidade dos Efeitos Visuais: Muito Alta
Filtragem de Textura: 16x
Qualidade das Sombras: Personalizada
Resolução das Sombras dos Holofotes: Muito Alta
Resolução das Sombras dos Pontos de Luz: Alta
Sombras Ambientes: Alta
Resolução das Sombras Direcionais: Muito Alta
Distância das Sombras Direcionais: Alta
Sombras no Espaço da Tela: Alta
SSS Dinâmico: Ligado
Qualidade das Sombras de Contato: Alta
Iluminação Baseada em Imagem: Ligado
Iluminação Refletida: Ligado
Oclusão Ambiente (AO): Qualidade
Reflexos em Tempo Real: Alta
Reflexos das Sombras das Nuvens: Ligado
Dispersão Subsuperficial: Ligado
Qualidade da Refração: Muito Alta
Profundidade de Campo: Alta
Qualidade do Desfoque de Movimento: Média
Densidade das Partículas: Muito Alta
Efeitos Volumétricos: Média
Brilho da Lente: Metade da Resolução
Essas configurações foram baseadas em testes comparativos com as versões de console e levam em conta o impacto visual versus o custo em desempenho.
Entre os problemas visuais apontados, estão sombreamento ausente à distância, flickering de texturas e qualidade inconsistente no DLSS, com ghosting visível em partículas e vegetação, até mesmo ao usar DLAA. A recomendação é ativar o modelo Transformer mais recente via ferramenta da Nvidia, o que melhora a nitidez e reduz artefatos.
Como sempre, vale à pena conferir o vídeo completo da análise da Digital Foundry para ter mais detalhes sobre o port.
Fonte: Digital Foundry.
Por Ramon de oliveira honorio

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